Dicas de Sommelier: harmonização adequada
O encontro de um prato delicioso com um vinho de sabor equilibrado e que valorize as características da receita é o sonho inconsciente de todo enófilo.
Para escolher um vinho que se harmonize de forma adequada com o prato servido, é essencial ter em mente as principais características que se destacam dos ingredientes principais da receita.
Ao tomar por base esse princípio, é possível afirmar que há um vinho ideal para qualquer possibilidade gastronômica. Nesse sentido, vamos considerar os aspectos mais importantes para uma harmonização ideal entre uma receita e um vinho.
Carnes vermelhas
As carnes vermelhas são as proteínas mais consumidas no mundo todo. Além de saborosas e nutritivas, permitem inúmeras formas de preparo entre assados, grelhados ou cozidos.
Cortes magros como o filé mignon e o patinho são ideais para bifes.
De forma geral, as carnes magras se harmonizam muito bem com vinhos tintos de corpo médio e de taninos mais leves como são o Pinot Noir e o Chianti.
As carnes com uma capa de gordura como picanha e o contra filé são ideais para churrascos e assados. Costumam ser muito macias e saborosas.
Para uma boa harmonia com o sabor destacado pela gordura, o prato deve ser acompanhado de um vinho rico em taninos, como Cabernet Sauvignon.
Aves e peixes
Receitas à base de carnes brancas, como aves e peixes, podem ser perfeitamente harmonizadas com vinho branco, de corpo leve e boa acidez. A suavidade e o frescor do vinho branco valorizam os sabores de pratos de sabor mais leve, sem ofuscá-los.
É possível, contudo, harmonizar aves e peixes com um vinho tinto jovem, de estrutura leve e equilíbrio adequado, de forma que o sabor frutado e os taninos não se sobreponham ao sabor do prato.
Sabores fortes
Muitas culturas adotam sabores fortes de ervas, raízes ou pimentas que recomendam certos cuidados na hora de escolher um vinho para acompanhar uma refeição.
No caso de pratos com sabores destacados de pimenta, como as cozinhas mexicana e baiana, o vinho escolhido deve ser marcado pelo frescor de uma acidez mais elevada. Pode ser um vinho rosé ou branco, servido jovem e de corpo leve.
A cozinha do serrado brasileiro, por exemplo, costuma ter sabores fortes de temperos, como o cominho e o pequi, reforçando carnes como a galinha caipira ou o pato, que são proteínas de textura mais firme e sabores muito peculiares. Para acompanhar pratos com sabores tão específicos, uma boa opção seria um vinho tinto frutado e de corpo leve, como o Tempranillo. Uma boa opção também seria o Moscatel, marcado pela fruta e pelo frescor de sua acidez.
Vinhos marcantes
Os vinhos portugueses são cada vez mais reconhecidos por terem sabores destacados por suas uvas típicas, taninos firmes e excelente complexidade. Características que vêm colocando os rótulos portugueses nas mesas de consumidores bastante exigentes.
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