Rituais do vinho em restaurantes
O fascínio que o vinho provoca em seus amantes cria linguagens verbais e corporais próprias que, para muitas pessoas, pode causar estranheza, já que algumas podem não entender as razões em torno de certas condutas.
À sua vez, cada um dos gestos à mesa espelha costumes que se desdobraram através de séculos e gerações de enófilos. Assim, essas práticas, que de tão repetidas cá e lá são vistas como parte de um ritual antes da degustação do vinho, são, de fato, mecanismos sofisticados para o melhor desfrute da bebida. Vamos esclarecer algumas dessas práticas.
A rolha
Quando o vinho chega à mesa para ser servido, o garçom pode entregar a rolha ao cliente que escolheu o vinho enquanto serve uma pequena porção em sua taça.
É nessa hora que alguns, sem saber o que avaliar na rolha que lhes foi entregue, acabam por cheirá-la. Os materiais utilizados para a fabricação da rolha não absorvem os aromas de um vinho. Por isso, cheirar a rolha não proporcionará nenhuma boa avaliação acerca do vinho que foi colocado em sua taça.
Ao entregar a rolha ao cliente, o garçom ou sommelier transmite ao cliente sua confiança de que o vinho escolhido foi bem armazenado e é adequado para o consumo. O exame da rolha é um exame de integridade, no qual se vê se está ressecada, porosa, ou com rachaduras que permitiriam a entrada de oxigênio em excesso na garrafa durante o tempo de guarda, podendo arruinar o vinho.
Se a rolha estiver íntegra, é o momento de passar para a taça que foi servida exclusivamente ao cliente anfitrião.
Análise visual
A taça servida ao anfitrião, com um terço de sua capacidade, serve em um primeiro momento à análise do aspecto geral da aparência do vinho. A taça é inclinada, de preferência contra um fundo branco, para se observar a coloração do vinho, a cor predominante:
Vinhos brancos – amarelo-palha, esverdeado, citrino ou dourado.
Vinhos rosés – tons rosados, cereja claro ou coral.
Vinhos tintos – uma coloração entre vermelho-rubi e a púrpura.
A intensidade de cores pode revelar sabores mais encorpados, e líquidos mais brilhantes podem revelar maior acidez.
Por fim, pela chamada lágrima do vinho, é possível verificar o nível da gradação de álcool da bebida. Quando a taça retorna à posição vertical, uma pequena porção do vinho escorre pela parede da taça, quanto maior o teor alcoólico mais lenta será a trajetória da lágrima. Fascinante, não é?
Os aromas do vinho
A análise olfativa do vinho é a mais importante desse ritual.
Seu início é marcado pelos movimentos circulares do vinho na taça, aumentando a oxigenação do vinho e liberando seus aromas.
Nesse momento, é possível identificar os aromas mais importantes presentes no vinho, que podem ir do frutado ao floral, que estão entre suas principais características distintivas.
Os sabores do vinho
O buquê do vinho é como uma preliminar do prazer que será confirmado na degustação. Não se trata de tomar um pouco do vinho, mas de fazer o vinho girar pela boca, sem engolir, para ativar as papilas gustativas, para identificar sua doçura, acidez, taninos, nível alcoólico, corpo e final de boca.
Aprovado, é só pedir ao garçom para servir aos acompanhantes para partilhar com eles a satisfação já atestada de que desfrutarão de um bom vinho.
Vinhos de Portugal
Os vinhos portugueses são ricos em sabores e aromas. Uvas de sabor marcante, aromas que vêm da fruta, da terra, da flora ou de suas etapas na madeira. Prazer no néctar que inspirou poetas e escritores, e que podem enobrecer nossos dias.
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