Diferenciando o vinho verde dos demais tipos de vinhos
É muito comum que algumas pessoas, ao ouvirem sobre “Vinhos Verdes”, imaginem uma bebida de tom esverdeado. Ora, afinal, os vinhos mais conhecidos são tintos e brancos, e essas descrições estão relacionadas à coloração.
O vinho verde, por outro lado, não tem esse nome por causa de sua cor, que, aliás, não é verde. Então, vamos conhecer um pouco mais sobre esse tipo de vinho português que, a cada ano, vem se destacando em todos os importantes mercados consumidores.
A região dos vinhos verdes
Os vinhos verdes estão entre os mais procurados na grande variedade dos vinhos portugueses. Fartamente produzidos às margens do Rio Minho, na região situada a noroeste de Portugal, em uma região que leva o nome de Região dos Vinhos Verdes em razão de sua demarcação para esse fim, e onde estão sediados mais de 20 mil produtores desse tipo de vinho.
Inclusive, essa região demarcada, que tem o Oceano Atlântico a oeste e a Espanha ao norte, detém a exclusividade de uso da denominação Vinho Verde. Ou seja, somente são Vinhos Verdes os vinhos produzidos na região do Minho, que é formada pelos distritos de Amarante, Basto, Braga, Lima, Monção e Penafiel.
A demarcação é importante não somente em função da representatividade de seu terroir privilegiado, mas também do controle que envolve os tipos e a qualidade das cepas cultivadas, as práticas de cultivo e colheita, e os métodos de vinificação.
Naturalmente, todo esse cuidado resulta em uma categoria de vinhos de grande qualidade, e, com efeito, as certificações de qualidade conquistadas pelos Vinhos Verdes têm garantido um crescimento admirável em suas exportações, que vêm se mantendo desde o ano de 2005.
Suas principais características
Como foi dito anteriormente, o Vinho Verde não é verde. Seu nome é uma referência ao seu frescor e à juventude, visto que são vinhos produzidos para consumo ainda jovens. Quer dizer, o adjetivo “verde” é utilizado aqui como contrário de “maduro”, tendo em vista que seu processo de maturação é breve, sendo engarrafado mais cedo que outros vinhos finos e prontos para serem consumidos logo após seu envase. Portanto, em regra, não são vinhos com potencial para guarda.
Assim, a região do Minho produz vinhos tintos, brancos, rosés e até espumantes. São vinhos leves, de baixo teor alcoólico e acidez acentuada. Por isso, são ideais para serem servido bem frios, entre 8°C e 12°C, valorizando o seu frescor.
São vinhos excelentes para se harmonizar com ricas saladas de folhas verdes ou legumes no vapor, pratos à base de peixes, e vão muito bem com os tradicionais pratos feitos com bacalhau.
Vinhos de alma portuguesa
O Vinho Verde é um vinho único. Seu frescor e qualidade têm agradado consumidores em todo o mundo, que o tem procurado cada vez mais. Os Vinhos Verdes mantêm a tradição de utilizar castas tipicamente portuguesas (autóctones), como as uvas brancas Alvarinho, Arinto, Loureiro, e as tintas Espadeiro, Rabo de Ovelha e Azal Tinta.
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