É natural que a paixão pelo vinho motive o desejo de ter uma adega em casa. A questão, porém, não reflete uma mera compulsão por colecionar rótulos, mas de ter em casa aquele vinho que combine com certas ocasiões e com determinadas receitas. Além de o privilégio de escolher um vinho em particular que possa ser partilhado com pessoas especiais e que represente a amizade e o apreço aos bons momentos da vida.
A decisão de ter uma adega em casa envolve investimento e planejamento, no que diz respeito à preparação do local onde os vinhos serão guardados que, muitas vezes, exigirá uma reforma específica para torná-lo adequado, com pouca luminosidade e calor, e ventilação controlada para que se possa manter a umidade ideal para a preservação dos vinhos. Mas, também, na tarefa necessária de escolher os vinhos que deverão compor a sua adega pessoal. Tarefa que envolve certo conhecimento para adoção de alguns critérios para a escolha, e não somente sair por aí e comprar tudo o que aparece pela frente, ou ficar à mercê da indicação de alguém.
Vinhos de guarda
Em primeiro lugar, é essencial entender que nem todos os vinhos são produzidos para serem guardados. Alguns tipos de vinhos devem ser consumidos ainda jovens, sob o risco de, se guardados, perderem características como aromas, sabor e o frescor. E que, por vezes, podem chegar a se tornarem inadequados para o consumo.
Logo, é importante escolher vinhos com potencial para serem guardados. Vinhos que reagem à ação do tempo, tornando-se mais maduros, destacando seus predicados gustativos e olfativos.
Nesse sentido, cabe também lembrar que os vinhos tintos têm maior potencial de guarda, podendo ser guardados por um período entre dois e dez anos. Os vinhos brancos, por sua vez, tendem a um prazo menor de guarda, que, normalmente, não é superior a três anos.
Uma dica essencial é dar a devida atenção às informações constantes dos rótulos antes de escolher determinado vinho. Inclusive na validade indicada pelo produtor.
A seleção dos vinhos
Em termos de planejamento, é bom ter em mente quais tipos de vinhos serão selecionados e em que quantidade de cada tipo. Naturalmente, a quantidade total e a variação entre uma categoria e outra dependerá também da capacidade de armazenamento da adega e do gosto do enófilo.
Desta forma, o ideal é que a adega seja mantida com, pelo menos, quinze vinhos tintos, dez vinhos brancos, cinco vinhos rosés, cinco rótulos de espumantes e dois vinhos fortificados.
Mais um ponto importante é que o preço de um vinho não diz muita coisa sobre ele. Ao escolher, opte por vinhos que representem o seu gosto pessoal.
A importância da procedência
Outro critério essencial para determinar se um vinho vale a pena ser guardado é a confiança em sua legitimidade. Ou seja, a segurança de que o vinho selecionado para sua adega realmente foi feito com as castas descritas no rótulo, cultivadas e colhidas em certa região, e de certa safra. Por isso, eleja um fornecedor confiável, que trabalhe somente com vinhos de qualidade e de procedência fiel.
A Eno Gourmet Premium, uma empresa séria, de tradição portuguesa e que mantém em sua loja de vinhos uma seleção de vinhos legitimamente portugueses que você pode comprar para sua adega na certeza de que terá em sua carta pessoal toda a qualidade das melhores vinícolas de Portugal.