Não há nada mais natural que o desejo de estreitar laços com pessoas com quem nos identificamos, relações essas que se definem pelo que temos em comum, pelas afinidades. É justamente por essa razão que brotam tantos grupos em redes sociais.
Assim, quando sabemos que algumas pessoas de nosso círculo de amizades nutrem a paixão pelo vinho, aumenta a vontade trocar experiências, falar sobre as uvas e rótulos prediletos, assim como experimentar harmonizações de vinhos e receitas. Enfim, uma conversa leva a outra e para se criar um vínculo mais duradouro entre esses enófilos é apenas um curto passo.
Vinho e fraternidade
Confraria não é uma palavra que se ouve em todo lugar. A confraria define-se como um grupo de pessoas que se associam fraternalmente em torno de um bem comum.
No mundo dos vinhos, é bastante comum a formação de confrarias como meio de disseminar conhecimento sobre uvas, vinhos, certas práticas e tecnicismos que envolvem a degustação e, o mais importante, a amizade entre os confrades.
Não é difícil formar uma fraternidade de vinhos, especialmente porque não se faz necessário o cumprimento de certos rigores ou formalidades específicas. Ou seja, cada confraria pode estabelecer critérios e normas conforme a conveniência e o bem dos próprios confrades.
Com esse mesmo pensamento e liberdade, porém, é possível se falar em alguns rigores como sugestão para a formação básica de uma confraria de vinhos.
Confrades – normalmente, a iniciativa de formar uma fraternidade nasce de um desejo coletivo de dois ou três enófilos. Contudo, se for um ímpeto individual, não se intimide em tomar a iniciativa e convidar seus amigos para formarem uma confraria.
Não busque nivelamento entre os participantes. Isso significa que pode haver na mesma fraternidade alguns membros com maior conhecimento e outros que estão começando a conhecer de vinhos por ocasião da fraternidade. O importante é que todos tenham em comum a paixão pelo vinho.
Em termos práticos, tenha em mente um grupo entre seis e doze confrades. A razão para esse número é o melhor aproveitamento de uma garrafa em uma ocasião de degustação. Além disso, grupos muito grandes enfrentam grandes dificuldades para conciliar as agendas e o desgaste de encontros repetidamente desmarcados pode matar a iniciativa.
A ideia de um grupo que se reúne de maneira fraterna pressupõe amizade e comunhão de interesses. Então, incorrendo no risco da obviedade, as regras e atividades devem ser decididas de forma coletiva e democrática.
Denominação – é importante que os confrades criem um nome, que pode ser simples ou sofisticado. Procure conduzir essa eleição levando em conta os fatores e valores essenciais que os reuniram como grupo.
Programação – procurem elaborar um calendário semestral para planejamento e regularidade dos encontros, que, dependendo do grupo, poderão ser semanais, quinzenais ou mensais.
Os encontros podem ser sediados cada vez na casa de um dos membros. Ocasionalmente, é possível planejar um encontro em um restaurante. Procurem variar na programação, fazendo degustações às cegas, verticais e horizontais. Há muitas possibilidades nesse aspecto para evitar que o grupo caia na mesmice.
Vinhos de qualidade
Disciplina e planejamento serão essenciais no dia a dia da confraria. Logo ficará evidente que cada encontro exigirá cuidado em diversos detalhes, como a escolha do local, quem trará qual vinho e os acessórios que serão necessários em cada ocasião.
Mais uma vez, sem a intenção da obviedade, mas entendendo que o óbvio precisa ser dito em certas oportunidades, a escolha de bons vinhos é essencial para que a fraternidade prospere. Isso não significa que um vinho escolhido vai, simultaneamente, agradar a todos. Mas ninguém poderá dizer que a escolha de um rótulo foi negligente.
Por isso, elejam um fornecedor sério, que entregue vinho legítimos e de qualidade.
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